quarta-feira, 1 de junho de 2011

BC: cédula manchada de rosa não tem valor e pessoa que a receber pode ser investigada

- A população deve ficar bastante atenta para as manchas de coloração rosa que

     venham a descaracterizar as notas - afirmou Lopes, referindo-se aos mecanismos antifurto 
    usado pelos bancos em caixas eletrônicos.
Plantão | Publicada em 01/06/2011 às 11h44m
RELEMBRENotas manchadas circulam e causam transtornos à população
Nos últimos meses, cresceram de forma intensa os assaltos a terminais eletrônicos de bancos com o uso de explosivos, usados para destruir esses caixas. Os alvos têm sido sobretudo os terminais 24 horas. Com isso, os bancos criaram um mecanismo de defesa, que libera uma tinta rosa assim que o caixa é atingido, manchando as notas. Hoje, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) divulgaram medidas legais que regulamentam o destino dessas notas danificadas.
Uma das mais importantes é a que determina que essas notas perdem sua validade e, quem a receber, não terá direito de ser ressarcido pelo valor das cédulas. Ou seja, terá prejuízo. O BC orienta, ainda, que essas pessoas entreguem essas notas ao banco. Mas, para isso, terá de apresentar seu CPF, um documento de identidade com foto e o endereço para ser achado. Lopes argumentou que esse procedimento é importante porque, eventualmente, a nota entregue pode ainda valer, caso as manchas sejam de outra natureza, e receber o valor de volta. Ele reconhece, no entanto, que caso a cédula realmente esteja danificada pelo mecanismo antifurto, a pessoa poderá ser investigada pelas autoridades policiais.
- Se o BC comprovar que a cédula está danificada, será encaminhada para a polícia.
Os bancos que receberem as notas manchadas das pessoas terão de encaminhá-las para que o BC faça a análise técnica. Lopes explicou ainda que, caso o cidadão retire dinheiro de um caixa eletrônico e venham cédulas machadas de rosa, existem dois procedimentos: se estiver ainda no horário bancário, a pessoa deve tirar imediatamente um extrato comprovando a retirada do dinheiro e procurar o gerente da agência. Fora do horário bancário, a pessoa terá de também fazer um Boletim de Ocorrência e, no dia seguinte, procurar o próprio banco. Nestes casos, as pessoas serão ressarcidas.
O BC explicou também que os bancos serão ressarcidos, mas descontando os custos de produção da cédula e de processos do BC, quando uma tentativa de roubo em caixa eletrônico não for bem-sucedido e, eventualmente, cédulas manchadas permanecerem no local. Lopes disse ainda que outros mecanismos antifurto terão de ser criados para a população com deficiência visual.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/06/01/bc-cedula-manchada-de-rosa-nao-tem-valor-pessoa-que-receber-pode-ser-investigada-924582760.asp#ixzz1O2VrQuT1 
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